1. |
Manifesto (demo)
03:42
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MANIFESTO
Faremos daqui a terra da vulva
Com regras que descem impondo respeito
Estamos aqui para quebrar
A porra do teu preconceito
Héteras, lésbicas, bissexuais
Cis, trans, brancas e negras
Seremos iguais
Contra o machismo e o patriarcado
Estamos unidas, do mesmo lado
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2. |
Boceta de Pandora (demo)
01:01
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BOCETA DE PANDORA
Pandora abre
Pandora fecha
Pandora abre quando bem quer
Pandora fecha com quem quiser
Pandora abre e não há males
Mitologia machista: vai se foder
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3. |
Na lua, Ana (demo)
03:43
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NA LUA, ANA
Na lua, Ana vive
O amor que eu nunca tive
Na lua, Ana sente
A dor sempre presente
Na lua, Ana canta
Na rua, Ana dança
Ela toma do filho lição de casa
Ela puta na cama, ardendo em brasa
Ela pega o busão, cai na labuta
Ela ensina [na] facul[dade] pra gente adulta
Ela dama na rua, tão recatada
Ela anda na sua, não pensa em nada
Que não seja o grande amor
Na lua, Ana dança
Na lua, Ana canta
Na rua, Ana morre
por ser o que quer, por amar uma mulher
Na rua, Ana dança
Na rua, Ana canta
Na lua, Ana morre
Enquanto o filho vê
Que o mundo faz sofrer
Que o mundo vai matar LGBT
Na rua, Ana morre
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4. |
Não é não (demo)
03:26
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NÃO É NÃO
Andando na rua, naquela hora
Estando sozinha pra ir embora
A saia curtinha, toda amora
Porque ...
Ela merece todo respeito
Apenas exerce o seu direito
De ser o que quiser
De viver como mulher
Não venha falar do seu desejo
Para roubar aquele beijo
Um não é sempre não
Que se foda o seu tesão
A piada machista, aquela cantada
Ouvir assobio, ser buzinada
(refrão)
Não
Não é sempre não
Aprenda: não é não
Não, não, não, não, não
Puxar meu cabelo na sua balada
Retendo o meu braço, me sinto forçada
(refrão)
A mão atrevida, sem consentimento
Eu sou invadida, é tão violento
(refrão)
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5. |
Nenhuma a menos (demo)
03:20
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NENHUMA A MENOS
O nosso feminismo é para mana, mina, mona
Branca, negra, indígena, hétera, bi, sapatã
Combate o machismo e a exploração capital
Que desumaniza toda e qualquer cidadã
Nenhuma a menos: estaremos juntas
Nenhuma a menos: lutaremos juntas
Nenhuma a menos
Nenhuma a menos
Vamos conquistar os nossos direitos
E vamos garantir os seus efeitos
A gente vai mostrar quem é que tem peito
Para resistir às dores desse eito
Ninguém vai nos calar nem botar defeito
Ninguém vai impedir o nosso proveito
A gente vai lutar bem do nosso jeito
Para elidir todo preconceito
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6. |
Rotina (demo)
02:55
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ROTINA
Abaixar os olhos quando encontro alguém.
Evitar os machos que me constrangem.
E cruzar a rua para não sentir
O volume dessa fala a me possuir.
Reparar, no espelho, toda correção
Necessária para eu ser mulher padrão
E achar-me feia por não atingir
As metas que me cobram para eu servir.
Carregar um feto que não é pra ser
E abortar a chance de poder viver
Aquilo que preciso mais nesse momento
Porque tenho medo do seu julgamento.
(refrão)
Toda e qualquer mulher, desde menina,
Sofre a violência dessa rotina.
Ganhar menos que um homem pra exercer
A mesma função e me submeter
A toda forma de assédio e desprezo,
Nomeada burra e fútil no emprego.
Suportar a culpa pelo crime alheio
Quando eu sou forçada a me abrir ao meio
E quedar-me quieta para não ouvir
Essa montanha de sermões a me destruir.
(refrão)
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CLANDESTINAS Brazil
A banda Clandestinas surgiu, em 2017, da necessidade de se fazer ouvida em seus questionamentos sobre padrões de gênero e
sexualidade, utilizando a música como ferramenta de luta. Nós, Clandestinas, existimos e, com todas as mulheres e pessoas LGBTQIA+, continuaremos incomodando e gritando arte e luta.
CAMILA GODOI
(contrabaixo & voz)
JOANA CID (guitarra & voz)
NATALIA BENITE (bateria & voz).
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